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Villa Alfredo  2016-2025

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O projeto explora uma nova relação entre o espaço doméstico e a cidade — não como algo externo, mas como um pano de fundo sempre presente que subtilmente permeia o interior.
O objetivo foi manter uma ligação visual constante com o ambiente urbano, sem comprometer a privacidade.

Implantada num lote destinado a habitação geminada, a casa enfrentou fortes condicionantes: apenas três fachadas, um terreno estreito e profundo com 280 m², e uma área de implantação máxima de 98 m².
Estas limitações conduziram a uma solução vertical, onde a casa se desenvolve em três pisos, cuidadosamente desenhados para criar uma sensação de abertura e continuidade.

Ventilação

Um pátio interior central assegura a ventilação vertical e a distribuição de luz natural por toda a casa.

Este vazio eleva-se a partir do segundo piso e abre-se para um terraço na cobertura, acessível aos residentes, oferecendo um ponto de vista panorâmico sobre a cidade — um gesto que prolonga a casa em direção ao céu e reforça o seu diálogo com o tecido urbano.

Pandemia 

Num mundo pós-pandémico, onde o espaço doméstico se tornou frequentemente um lugar de confinamento, restabelecer uma ligação significativa com o exterior é essencial.
Esta casa responde a essa necessidade — integrando a luz, o ar e a envolvente como elementos fundamentais da vida quotidiana.

Mais do que um exercício formal, a casa propõe uma forma de habitar que acolhe a densidade urbana, preservando a abertura, a ligação e a dignidade espacial.

Vistas

De qualquer ponto do interior, é possível apreender visualmente toda a extensão do lote — uma estratégia espacial que amplifica a perceção de profundidade e escala.
O piso térreo abre-se totalmente para o jardim e a piscina, esbatendo a fronteira entre interior e exterior. Os pisos superiores acolhem as áreas privadas, mantendo, ainda assim, uma permeabilidade visual.

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